FLORESTA
DE POESIA
As folhas passam, leva-as o vento – só a
árvore parece eterna.
Monteiro Lobato
- CADÊ o riacho?
- O riacho fugiu,
Correu pra floresta
E o homem nem viu.
- Cadê a floresta?
- O homem feriu
O verde da mata
Que um dia sorriu.
Mas tem um lugar
Em que o verde descansa
E brinca de sonho
Na cor da esperança.
É o reino das flores,
Das fadas, da dança,
De toda poesia
Do mundo criança.
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- Agora – disse o Besouro. – Vocês deram o primeiro passo.
- E até onde iremos? – Perguntou a Baratinha.
- Nunca se sabe... – respondeu o Besouro.
- Depressa! – Agitou-se o Calanguinho. – Vejo
adiante uma cidade toda feita de folhas.
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